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Somente nesta sexta-feira (20), foram relatados protestos em prol da volta de um dos períodos mais sombrios da história do país em São Paulo, Natal, Belém e Brasília
Por Redação
Apesar de o general Villas Bôas já ter afirmado que não há possibilidade de uma intervenção militar no Brasil, a falta de uma postura incisiva contra apologias à proposta deixam o sinal de alerta ligado. Além de comandantes e políticos que saúdam o regime militar iniciado em 1964 e suas atrocidades, uma boa parcela da população, a maior parte guiada por figuras como Bolsonaro, vem encampando protestos e, prol da volta de um dos períodos mais sombrios da história do país.
Nesta sexta-feira (20), uma faixa com os dizeres "Intervenção militar já" foi estendida em um viaduto na avenida 23 de maio, uma das mais movimentadas de São Paulo. Alguns motoristas buzinavam quando avistavam a faixa.
Também há relatos de pequenos protestos realizados hoje em prol de uma intervenção militar em Belém (PA), Natal (RN) e Brasília (DF).
A ditadura militar brasileira, de acordo com a Comissão Nacional da Verdade, foi a responsável por 434 mortes e desaparecimento, além de milhares de sessões de tortura e prisões, de políticos, estudantes, ativistas, professores e outros cidadãos entre 1964 e 1985. Saiba mais sobre o assunto na matéria da Revista Fórum Semanal, "A verdade, ainda que tardia".