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A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai passar por mais uma tomografia na manhã desta sexta-feira (27) para verificar se houve melhora na infecção que se formou em seu cérebro após o AVC. Ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sem previsão de alta.
Da Redação com Informações do G1
A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai passar por mais uma tomografia na manhã desta sexta-feira (27) para verificar se houve melhora na infecção que se formou em seu cérebro após o acidente vascular cerebral (AVC) da última terça (23). Ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sem previsão de alta.
Os médicos que acompanham Dona Marisa pediram o novo exame para avaliar se o grau de infecção provocado pela hemorrogia cerebral melhorou ou piorou. Se tiver melhorado, a equipe médica vai tirar gradativamente o sedativo que mantém a ex-primeira-dama desarcadordada. Caso contrário, ela vai continuar em coma induzido por tempo indeterminado.
O Dr. Roberto Kalil Filho, chefe da junta que atende a ex-primeira-dama, explicou que a atividade cerebral só chega ao seu pico depois de passado, no mínimo, três dias de um trauma como o AVC. Nesta sexta-feira, então, quando completa-se o terceiro dia, o médico está esperançoso de que seja possível fazer uma melhor avaliação das regiões do cérebro afetadas pela hemorragia.
Marisa Letícia está acomodada em uma cama térmica. Com o auxílio dela, os médicos conseguem baixar a temperatura do corpo humano, que normalmente fica perto dos 35ºC, para até 25ºC. O objetivo é diminuir o metabolismo e, junto com ele, a atividade cerebral, para que o cérebro consiga absorver de forma mais rápido o excesso de sangue acumulado na caixa craniana.
O último boletim médico da ex-primeira-dama, divulgado pela assessoria do Sírio-Libanês às 12h desta quinta (26), informou que o quadro de saúde da ex-primeira-dama era considerado estável, mas ainda demandava "suporte intensivo". O hospital também ressaltou que a pressão intracraniana estava sob controle.