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No Senado, autor da proposta é Magno Malta (PR-ES); relatoria está com Cristovam Buarque (PPS-DF)
Por Redação
O portal E-Cidadania, do Senado Federal, abriu nesta segunda-feira (18) uma consulta pública sobre o projeto de lei que inclui nas diretrizes e bases da educação o programa chamado "Escola Sem Partido". O cidadão precisa dizer se é contra ou a favor do projeto e pode sugerir mudanças de itens previstos no texto, além de fazer comentários na página.
O programa Escola Sem Partido foi idealizado pelo procurador do Estado de São Paulo Miguel Nagib e serve de inspiração para projetos de leis que estão em tramitação em ao menos nove estados, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, além de vários municípios que discutem propostas aos moldes criados pelo movimento.
No Senado, o autor da proposta é Magno Malta (PR-ES). Ele justifica o projeto dizendo que os estudantes são “elos mais fracos” e que a educação moral e religiosa deve ficar a critério dos pais.
Leia também: Qual o partido do Escola Sem Partido?
O Escola Sem Partido e a farsa ideológica
“É fato notório que professores e autores de materiais didáticos vêm se utilizando de suas aulas e de suas obras para tentar obter a adesão dos estudantes a determinadas correntes políticas e ideológicas para fazer com que eles adotem padrões de julgamento e de conduta moral – especialmente moral sexual – incompatíveis com os que lhes são ensinados por seus pais ou responsáveis”, diz um dos trechos copiados do programa do movimento sem qualquer alteração. O relator da proposta na Casa é o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).
O movimento sofre muitas críticas por parte de professores, pedagogos e estudiosos da área. O historiador Leandro Karnal disse que o Escola Sem Partido não passa de uma “asneira sem tamanho”.
“É uma bobagem conservadora, coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma ideia absurda que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em sala de aula por outra ideologia, uma ideologia conservadora”, disse no programa Roda Viva.
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