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Unidade é considerada o maior complexo hospitalar da América Latina e está ligada à Secretaria Estadual de Saúde, do governo Geraldo Alckmin (PSDB)
Por Redação
O jornal Diário de S. Paulo acompanhou, por cerca de três semanas, o funcionamento do suposto pagamento de propina que permitiria a pacientes furar fila no Hospital das Clínicas de São Paulo. O estabelecimento é considerado o maior complexo hospitalar da América Latina e está ligado à Secretaria Estadual de Saúde, do governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Por R$ 380, a equipe do Diário obteve um cartão de identidade do hospital, furou a fila do SUS (Sistema Único de Saúde) e recebeu uma receita do neurologista. Segundo a reportagem, o grupo que participa do esquema é formado por funcionários de pelo menos três áreas: manutenção, administrativo e atendimento médico.
Entre uma consulta e outra de seus agendamentos oficiais, devidamente registrados, os médicos receberiam pacientes guiados por outros funcionários até a porta. De acordo com a publicação, o responsável por encontrar clientes dispostos a pagar a propina seria o auxiliar de serviços gerais da unidade.
Procurado, o Hospital das Clínicas afirmou ter aberto uma sindicância para investigar o caso e garantiu que fará um boletim de ocorrência, além de denunciar os possíveis médicos envolvidos ao Conselho Regional de Medicina. O neurologista citado na matéria será afastado preventivamente, conforme divulgou o hospital.
* Com informações do Diário de S. Paulo e do Estadão