Secretária de Políticas para Mulheres do governo interino é evangélica e contra o aborto

Ex-deputada federal, Fátima Pelaes também está envolvida em escândalo de desvio de verbas.

Imagens: Saulo Cruz/ Agência Câmara
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Ex-deputada federal, Fátima Pelaes também está envolvida em escândalo de desvio de verbas Por Redação A ex-deputada federal Fátima Pelaes ainda não assumiu a Secretaria de Políticas para Mulheres, mas sua posição em relação ao aborto, inclusive em casos de estupro, já é conhecida: ela é contra. Seu posicionamento, porém, era outro antes de tornar-se evangélica. Ela já afirmou que era mais ligada às pautas feministas, mas que tudo mudou quando "encontrou Jesus". Durante um pronunciamento na comissão do Estatuto do Nascituro, ela revelou que foi concebida após sua mãe ter sido abusada, mas ressaltou que se ela tivesse abortado “não estaria aqui hoje”. A secretária, que também é presidente nacional do PMDB Mulher,  já participou de uma reunião com o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, e com os secretários estaduais de Segurança, onde a pauta era a violência doméstica. Durante o governo Dilma Rousseff, a secretaria tinha status de ministério. Agora, ela é subordinada ao Ministério da Justiça e Cidadania. Em 2011, uma sócia da Conectur, empresa fantasma localizada onde na verdade funciona uma igreja evangélica, revelou em depoimento à PF que Pelaes desviava dinheiro do Ministério do Turismo para financiar sua campanha à reeleição. A ex-deputada nega. Foto de capa: Agência Câmara