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Empresa, dona da Samarco, diminuiu os números sobre o volume de lama que despejava no rio
Por Redação
A Polícia Federal apontou em relatório que a Vale adulterou registros sobre a quantidade de lama jogada na barragem de Fundão, que rompeu em Mariana, constituindo uma das maiores tragédias ambientais da história. Segundo a PF, as modificações foram feitas com o intuito de confundir as investigações.
Esta não foi a primeira vez que a Vale foi acusada de atrapalhar o andamento das investigações. Em dezembro, a empresa fez com que fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão nacional que fiscaliza a produção e exploração de minérios, ficassem esperando por horas pela presença de um técnico que não apareceu. No fim, eles foram acompanhados por um geólogo que não conseguiu esclarecer nenhuma dúvida dos fiscais.
Para a PF, a Vale decidiu alterar os registros porque o valor da multa por alteração, apenas R$ 2.600, é mínimo diante dos lucros da mineradora. Em nota, a companhia afirma que as alterações são "correções" e que a empresa nunca "tentou atrapalhar ou confundir qualquer ato realizado pelo órgão fiscalizador".
Foto de capa: Antonio Cruz/Agência Brasil