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Ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi alvo de uma pena de mais de 12 anos de prisão; a punição do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, foi fixada em 16 anos, enquanto a do empresário Júlio Camargo, em 14 anos de prisão; o doleiro e delator da Lava Jato Alberto Youssef, que também era réu nessa ação, foi absolvido
Por Brasil 247
A Justiça Federal do Paraná condenou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o empresário Júlio Camargo, que acusou em delação premiada o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ter recebido US$ 5 milhões em propina pelo esquema de corrupção.
As sentenças foram proferidas nesta segunda-feira 17 pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Moro comunicou sua decisão ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, pois as defesas de Cerveró e Baiano tentaram levar o caso à corte, uma vez que Cunha era citado.
Cerveró foi considerado culpado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e recebeu uma pena de 12 anos, três meses e dez dias de prisão. Fernando Baiano foi condenado a 16 anos, um mês e dez dias.
Já Júlio Camargo, o único que está em liberdade, foi condenado a 14 anos de prisão, mas por ter firmado acordo de delação premiada, cumprirá cinco anos em regime aberto, incluindo prestação de serviços comunitários. O doleiro e delator Alberto Youssef também era réu no mesmo caso, mas foi absolvido.