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Após ser acusada de pedofilia, a Use Huck emitiu nota tentando explicar o episódio, que classificou como "lamentável erro"
Por Redação
[caption id="attachment_60038" align="alignleft" width="300"] Camisetas eram vendidas a R$ 59,90 (Foto: Reprodução)[/caption]
Depois de causar polêmica por colocar à venda camisetas infantis com a estampa "Vem ni mim que tô facin", a Use Huck, grife do apresentador global Luciano Huck, retirou de seu site o modelo em questão e pediu desculpas aos clientes.
"Sentimos muito por todos que foram ofendidos pela imagem", diz a nota publicada na homepage da marca, que tentou explicar as causas do que chamou de "lamentável erro". "É comum em e-commerce que as artes das estampas sejam aplicadas posteriormente sobre fotos dos modelos com camiseta branca, conforme o exemplo abaixo. Por erro nosso, todas as artes de Carnaval (inclusive e infelizmente esta arte) foram aplicadas sobre a coleção infantil e disponibilizadas no site sem a devida revisão", continuou o texto.
Embora a estampa "Vem ni mim que tô facin" tenha causado maior repercussão, em uma rápida olhada no site, a Fórum encontrou outros modelos preconceituosos – como o que leva os dizeres "Salvem as baleias que eu salvo as gordas" – e até incentivadores da cultura do estupro, como o que carrega a mensagem "Quando um não quer, o outro insiste" (confira aqui).
Em 2014, a Use Huck protagonizou situação parecida, quando se aproveitou do episódio de racismo sofrido pelo jogador Daniel Alves durante partida na Espanha para comercializar camisetas com a estampa "Somos todos macacos".