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Pelas redes sociais, o professor mostrou que a oposição no país não está em sintonia quanto ao discurso contra o governo; ele chamou um dos líderes dos atos do dia 15, Rogério Chequer, de "Chequer Semfunds" e "indigno de atenção" por não defender abertamente o fechamento do PT; para Carvalho, empresário amoldou as manifestações à "paumolice tucana"
Por Redação
Opositor ferrenho do governo Dilma, Olavo de Carvalho resolveu fazer oposição também a quem, supostamente, joga do mesmo lado que o seu. O professor - um dos maiores representantes da extrema direita no país - começou a tecer críticas, pelas redes sociais, ao líder de um dos movimentos que puxou os atos do dia 15, o empresário Rogério Chequer.
Para Carvalho, Chequer é "um recém-chegado querendo se fazer de líder para amortecer as reivindicações, amoldando-as à paumolice tucana", e o fato de ter aproveitado os atos para fazer propaganda do PSDB "já basta para torná-lo suspeito" ou ainda "indigno de atenção".
O motivo para essa revolta para com o líder do "Vem pra Rua" - que, inclusive, foi entrevistado no Roda Viva (TV Cultura) na última segunda-feira (23) - estaria no foco de suas reivindicações, que seriam apenas "corruptos genéricos" enquanto, para Carvalho, a pauta deveria ser o fim do PT.
"Ou o sr. Chequer começa a pedir abertamente o fim do PT e do Foro de São Paulo, bem como a destituição da Dilma por quaisquer meios legais disponíveis, ou passarei a chamá-lo de Chequer Semfunds - e esse apelido vai pegar. Passei o meu endereço skype para um dos seus principais aliados e estou disposto a ouvir sem prejulgar", escreveu em seu perfil do Facebook na noite desta quarta-feira (25).
Didático, o professor ainda fez questão de ilustrar o que é ser simplesmente "contra a corrupção", sugerindo que o correto é ser contra o PT em específico. "Já viram algum policial prender 'o crime'? Ele prende criminosos, isto sim, bandidos de carne e osso, indivíduos concretos com nome, RG e CPF", analisou.
Pouco tempo depois, Carvalho revelou que já foi procurado pelo opositor. "O Rogério Chequer diz que quer conversar comigo. Espero, sinceramente, que tudo seja esclarecido e todas as suspeitas exorcizadas", postou.