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Levantamento aponta que um terço dos integrantes da comissão formada na Câmara dos Deputados responde a acusações no STF; alguns deles já são réus
Da Redação
Pelo menos 20 dos 61 integrantes da comissão eleita ontem pelo plenário da Câmara dos Deputados para analisar o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) responde a inquéritos ou ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal).
Além do crime de responsabilidade – o mesmo atribuído à presidenta -, eles respondem por corrupção, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações. Só entre os indicados pelo PP, dois titulares - Jerônimo Goergen (RS) e Luiz Carlos Heinze (RS) - e um suplente - Roberto Balestra (GO) - são investigados pela Operação Lava Jato, suspeitos de terem recebido recursos da corrupção na Petrobras. Todos eles negam envolvimento nas irregularidades.
Integrante da comissão, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) – um dos aliados mais próximos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – é um dos que já são réus. Ele é acusado de desviar recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O deputado ainda é investigado em outros três inquéritos por peculato e corrupção passiva.
Com informações do Congresso em Foco