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Levantamento deu origem ao livro “Um País Chamado Favela”. O lançamento contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, que falou sobre os avanços sociais para população de baixa renda
Por Redação*
A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) participou, na tarde desta segunda-feira (15), do lançamento do livro “Um País Chamado Favela”, de Renato Meirelles e Celso Athayde. O evento aconteceu na sede da Central Única das Favelas (Cufa), no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. A obra é uma das maiores pesquisas já realizadas sobre a realidade das comunidades brasileiras e mostra as transformações ocorridas na vida dos moradores nos últimos anos.
Foram ouvidos 2 mil habitantes de 63 favelas de 35 cidades do país. O resultado mostrou que 94% dos entrevistados se dizem felizes e dois terços não sairiam da favela nem que sua renda dobrasse. Os dados indicam a existência de 12 milhões de pessoas nessas comunidades, o que corresponderia ao quinto maior estado do Brasil. O livro tem por objetivo romper com preconceitos e revelar uma nova face desses moradores, que têm demonstrado melhorias na autoestima e na relação com o lugar em que vivem.
Em sua fala, Dilma Rousseff destacou os programas de governo que possibilitaram avanços sociais nas comunidades, além das iniciativas realizadas no combate à violência contra a mulher e à discriminação de negros e homossexuais. Entre as ações, ela ressaltou a importância da Lei Maria da Penha, a Lei de Cotas e o programa Minha Casa, Minha Vida para atender a população de baixa renda. “A riqueza do País é a diversidade. É uma cultura rica, que tem que ser cada vez mais valorizada”, afirmou.
A festa de lançamento contou ainda com apresentações de rap, capoeira e um grafite entregue à presidenta, que arriscou alguns passos de break em um momento de descontração com os dançarinos da Cufa.
* Com informações e foto do site Muda Mais