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Manifestação aconteceu em frente ao Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremesp) e lembrou casos de xenofobia e racismo
Por Igor Carvalho e Simone Freire
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Ana Fonseca, do coletivo Perifatividade, uma das organizadoras do ato, lembrou que “pela primeira vez vários locais no país vão ver um medico e poderão ser tratados por um. Vamos ser tratados como seres humanos, não como números a mais no prontuário”.
Emerson Alcade, poeta e ator, também organizador da manifestação, é morador da zona leste de São Paulo. Para ele, há “falta de médicos nos postos e hospitais públicos” e, mesmo quando há profissionais contratados nessas unidades, eles não comparecem. “Mas não faltam em seus consultórios particulares”, aponta.
A declaração da jornalista Micheline Borges afirmando, em uma rede social, que médicas cubanas teriam “cara de empregada doméstica”, foi um dos motivos que provocou a organização do ato. Segundo os manifestantes, a jornalista corresponde ao pensamento de uma “elite de jaleco” e não ao “desejo das periferias.”
O educador Michell da Silva, conhecido como Chellmí, lembrou que há uma “luta de classes” nesse conflito. “Um médico elitista não encosta em pobre, no máximo, pedem para os pobres tomarem xaropinhos e terem muita fé."
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