Presidenta propôs também investimento de R$ 50 bilhões em mobilidade urbana e corrupção como crime hediondo; além de outros pontos
Da Redação
[caption id="attachment_26137" align="aligncenter" width="610"] (Foto; Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)[/caption]Em reunião realizada nesta segunda-feira, 24, com os 27 governadores e os 26 prefeitos das capitais brasileiras, a presidenta Dilma Rousseff propôs um pacto com cinco itens fundamentais para o país: responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação. Entre as propostas apresentadas está a convocação de um plebiscito popular para que a sociedade brasileira decida sobre a realização de um processo constituinte específico para viabilizar a reforma política.
"O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está (...) Junto com a população, podemos resolver grandes problemas. Não há por que ficarmos inertes, acomodados ou divididos" afirmou Dilma Rousseff.
Outro ponto defendido pela presidenta é a necessidade de aprovação pelo Congresso da proposta que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação. Dilma também defendeu que a legislação seja alterada para que a corrupção seja tipificada como um crime hediondo. A presidenta afirmou ainda que o país precisa dar um salto qualitativo no transporte público das grandes cidades, ampliando as redes de metrôs, VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) e corredores de ônibus.
Antes da reunião com governadores e prefeitos, Dilma se reuniu com integrantes do Movimento Passe Livre (MPL), que convocaram os protestos contra o aumento das tarifas do transporte público em diversas cidades do país. Após o encontro, representantes do MPL afirmaram que a luta continua até que o governo apresente medidas concretas que visem a redução das tarifas de transporte público no país.
Os 5 itens propostos no pacto apresentado pela presidenta Dilma Rousseff:
1) responsabilidade fiscal para garantir a estabilidade da economia;
2) a convocação de um plebiscito sobre reforma política e alteração na legislação para que o crime de corrupção se torne hediondo;
3) pacto pela saúde, com a criação de novas vagas para médicos e a contratação de profissionais estrangeiros;
4) investimento de 50 bilhões de reais em mobilidade urbana para transportes, com metrô e ônibus;
5) mais recursos para a educação, repetindo a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.
Com informações do Brasil de Fato.