Do Futepoca
[caption id="attachment_25389" align="aligncenter" width="600"] (Foto: Marcelo Camargo / ABr)[/caption]Os arredores do estádio Mané Garrincha, que sediará a partida inaugural da Copa das Confederações em poucas horas, estão sendo palco de manifestações contra o elevado gasto público em obras para o evento e a expulsão de moradores em várias cidades-sedes.
Na manhã de hoje (15), manifestantes partiram da Rodoviária de Brasília e se dirigiram ao estádio, mas foram impedidos pela Tropa de Choque da Polícia Militar, que formou uma barreira perto do Mané Garrincha. Os policiais chegaram a usar bombas de efeito moral, mas não ocorreu confronto. Segundo informações da agência EFE, centenas de soldados da tropa de choque da PM se dirigiram ao local e iniciaram negociações para encerrar o protesto.
Além das críticas aos gastos da Copa, os manifestantes cobram a liberdade para quatro pessoas detidas na noite de ontem, após o primeiro protesto, quando foram queimados cerca de 200 pneus em frente ao estádio. "Liberdade para os presos políticos", dizia um dos cartazes erguidos.
Após se concentrarem na Esplanada dos Ministérios, os manifestantes se dirigiram de maneira pacífica ao estádio e conseguiram chegar a um dos acessos, onde já começavam a entrar alguns torcedores.
De acordo com a PM, o protesto deste sábado reúne também por volta de 500 pessoas. Os organizadores, no entanto, avaliam serem perto de 2 mil pessoas.
Constituição
Ontem, representantes do setor de segurança da Copa das Confederações garantiram que respeitarão o direito de manifestação das pessoas. "Nossa Constituição permite", afirmou José Monteiro, diretor de Operações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, durante coletiva realizada hoje no Rio de Janeiro para a apresentação do Plano de Segurança para a Copa das Confederações.