Freixo critica privatização do Maracanã para grupo da Odebrecht

Para Marcelo Freixo (PSOL), Rio de Janeiro perde seu "maior patrimônio cultural"

Eike Batista está entre os empresários que passarão a administrar um dos maiores patrimônios do futebol brasileiro (Foto: Tânia Rego/ABr)
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Para Marcelo Freixo (PSOL), Rio de Janeiro perde seu "maior patrimônio cultural" Por Igor Carvalho [caption id="attachment_23824" align="alignleft" width="460"] Eike Batista está entre os empresários que passarão a administrar um dos maiores patrimônios do futebol brasileiro (Foto: Tânia Rego/ABr)[/caption] O  Maracanã, um dos maiores patrimônios do futebol brasileiro, será administrado, nos próximos 35 anos, pelo consórcio   formado pela Odebrecht, com participação do grupo de Eike Batista. Para o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), “a Odebrecth, a IMX (empresa de Eike) e a AEG se tornaram donas do maior patrimônio cultural do Rio de Janeiro”. Para o parlamentar "a perda do Maracanã é irreparável" por se tratar de  um dos "maiores símbolos da democracia carioca,  onde se promovia o encontro de todas as classes sociais". Freixo considera que "o Maracanã  se torna o símbolo dessa cidade mercado,  um grande balcão de negócios”. O grupo passará a administrar o Complexo do Maracanã após o dia 30 de junho, quando ocorre a final da Copa das Confederações. Até a próxima sexta-feira (10), a proposta será homologada pelo secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, Régis Fichtner. A proposta vencedora foi de R$ 181,5 milhões. Eles serão pagos em 33 parcelas anuais de R$ 5,5 milhões. O edital foi dividido em duas etapas, sendo que  60% da nota era técnica e 40% tinham relação com a proposta econômica. Nos dois quesitos o “Consórcio Maracanã” foi superior. O grupo que ganhou o consórcio se divide da seguinte forma: Odebrecht 90%,  IMX, 5%, e a  AEG com 5%.