PSDB, DEM e PPS pediram esclarecimentos sobre a participação de Maximilien Arveláiz em um protesto contra o STF, pela condenação dos acusados na Ação Penal 470
Da Redação
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Maximilien Arveláiz criticou pedido de esclarecimentos sobre a sua participação em protesto (Foto: Carol Garcia / SECOM / GOV-BA)[/caption]
O embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Alveláiz, divulgou nota em que responde ao pedido de esclarecimentos sobre a sua participação em um protesto contra o STF (Supremo Tribunal Federal), pela condenação dos réus da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”. O pedido de esclarecimentos foi feito pelo PSDB, DEM e PPS.
Arveláiz defende que “faz parte das atribuições” do representante estrangeiro em um país “conhecer os acontecimentos políticos” locais.
O embaixador da Venezuela afirmou ainda que vai continuar participando de ações para as quais for convidado. Para ele, a solicitação de esclarecimentos feitas pelos partidos é “despropositada” e houve uso político da mesma para disputas internas.
“Recebo convites e assisto aos mais diversos eventos, das mais diversas instituições brasileiras, em todos os estados. Inclusive, tenho aceitado e continuarei aceitando qualquer convite que me façam os partidos signatários”, ressaltou o embaixador”, disse o embaixador. “É absolutamente despropositado atribuir caráter de interferência em assuntos internos à minha presença entre os convidados de um evento público sobre realizações do governo federal no Brasil”, completou Arveláiz.
Por fim, o embaixador critica o pedido de esclarecimento e diz que ele foi utilizado para disputas internas da política brasileira.“Trata-se de coerção da representação diplomática da Venezuela e de uma tentativa imprópria de usar um país-irmão para disputas políticas internas”, disse na nota.
Nesta quinta-feira, 6, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apresentou requerimento à Mesa do Senado solicitando a presença no plenário do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, para prestar esclarecimentos sobre a presença de Arveláiz no protesto.
Com informações da Agência Brasil.