Escrito en
BRASIL
el
As tecnologias sociais foram criadas para comunidades excluídas do processo produtivo e voltadas a resolver problemas
Por Redação
As tecnologias sociais foram criadas para comunidades excluídas do processo produtivo e voltadas a resolver problemas, explica Flávio Brandão, assessor técnico da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. A análise foi parte de um debate durante o I Encontro Paraense de Inovação e Tecnologia e IV Encontro Regional de Empreendedorismo da Amazônia.
Segundo a Agência Pará de Notícias, o encontro debateu formas de garantir que o conhecimento seja transformado em bens e serviços úteis ao cotidiano da população, o que inclui garantir sustentabilidade.
Para isso, explicou Brandão, a articulação entre as comunidades, ONGs e universidades é fundamental. "Essas organizações funcionam como verdadeiras porta-vozes da comunidade e podem fazer parceria com as universidades para que a tecnologia chegue à sociedade e solucione seus problemas", analisa.
Uma das principais diferenças entre as tecnologias sociais em relação às inovações convencionais é as primeiras exigem a participação popular. "A comunidade participa da criação e elaboração da tecnologia, que envolve conhecimentos populares e técnico-científicos", destaca.
"Voltada à população e, especialmente, às comunidades excluídas do processo produtivo, (ela) foi criada com intuito de solucionar problemas sociais", pondera Brandão.
O evento foi realizado na semana passada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Foram temas de debate também formas de disseminar informações tecnológicas para empresas convencionais, além de políticas públicas de fomento à inovação.