EX-BBB

Nego Di pede revogação de prisão preventiva; saiba o que a Justiça decidiu

O influenciador está preso na Penitenciária Estadual de Canoas (RS), acusado de praticar crimes de estelionato qualificado

Nego Di.Créditos: Reprodução de Vídeo/YouTube
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A defesa do influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, pediu a revogação da prisão preventiva do ex-BBB. Ele está detido na Penitenciária Estadual de Canoas (RS), acusado de praticar crimes de estelionato qualificado.

Porém, a Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido. A decisão ocorreu na sexta-feira (26). Entretanto, foi divulgada somente nesta terça-feira (30), pelo Tribunal de Justiça do Estado.

A juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, decidiu que a defesa do influenciador não apresentou novos argumentos capazes de afastar os fundamentos considerados pela Justiça no momento de decretar a detenção.

A defesa de Nego Di já havia pedido habeas corpus (HC), no dia seguinte à prisão, para que ele fosse solto, mas a solicitação já havia sido indeferida na ocasião.

Além da acusação de estelionato por fraude eletrônica, o ex-BBB é investigado por crimes de lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica, entre outros. Seu sócio, Anderson Boneti, foi preso no dia 22 de julho.

Clientes compraram, mas não receberam produtos

Nego Di foi preso em Santa Catarina, no dia 14 de julho. A Polícia Civil confirmou que os clientes da loja Tadizuera, que tinha o ex-BBB apontado como proprietário, compraram e pagaram por eletrodomésticos, que nunca foram entregues.

As investigações concluíram que não havia estoque dos produtos comercializados. Porém, mesmo assim, o site permitia que a venda fosse efetivada. Diante das inúmeras reclamações, o próprio Nego Di prometia que as entregas seriam feitas, mesmo sabendo que não seriam. 

A Tadizuera operou entre os dias 18 de março e 26 de julho de 2022, quando foi retirada das redes por determinação da Justiça. A polícia informou que, durante esse período, a movimentação financeira em contas bancárias ligadas à loja ultrapassou R$ 5 milhões.

As autoridades acreditam, ainda, que o prejuízo dos 370 clientes prejudicados seja superior a R$ 330 mil. Entretanto, é provável que outras pessoas tenham sido alvos do esquema, mas não procuraram a polícia.