Esta semana, a renomada cantora Taylor Swift se viu envolvida em mais uma polêmica, desta vez relacionada a uma tentativa de acordo exclusivo com o governo de Singapura. O primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, revelou que o governo singapurense teria buscado um acordo para impedir que a artista se apresentasse em outros países do Sudeste Asiático durante sua turnê Eras.
A alegação surgiu durante uma declaração de Thavisin, que afirmou ter sido informado pela produtora de eventos AEG sobre a proposta singapurense de oferecer subsídios generosos, entre US$ 2 e 3 milhões por show, como parte do acordo de exclusividade. A turnê de Taylor Swift já está programada para seis shows esgotados em março no National Stadium singapurense, com capacidade para 55 mil pessoas.
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O suposto acordo, segundo Thavisin, visava monopolizar os benefícios das receitas de turismo que eventos dessa magnitude costumam atrair. O primeiro-ministro tailandês lamentou não ter conhecimento prévio do acordo, afirmando que “teria trazido os shows para a Tailândia”, enxergando a oportunidade como um impulso significativo para a economia local.
A reação entre os fãs da cantora em outros países do Sudeste Asiático foi imediata. Muitos alegaram não ter recursos para viajar até Singapura para assistir aos shows, e até mesmo aqueles que poderiam arcar com os custos enfrentaram dificuldades significativas na compra de ingressos e passagens, devido a longas filas online.
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A presença marcante de fãs de Taylor Swift em diferentes países da região é ressaltada, com destaque para Quezon City, nas Filipinas, listada pelo Spotify como o lar do quinto maior número de ouvintes da artista em um ranking global de cidades.
Alguns fãs defendem cantora
Alguns fãs defenderam a cantora, apontando questões como falta de infraestrutura e vulnerabilidade política em outros países do Sudeste Asiático como fatores que poderiam ter influenciado na seleção dos locais da turnê. Além disso, casos recentes de preconceito contra artistas na região, como o protesto gerado por um beijo entre pessoas do mesmo sexo durante um show do grupo 1975 na Malásia, foram citados como justificativa para a limitação de locais para a turnê.
A polêmica levanta questões sobre os bastidores das negociações de acordos exclusivos no mundo do entretenimento e coloca Taylor Swift no centro de um debate internacional entre fãs e críticos. Resta aguardar as próximas declarações da cantora e da produtora AEG para esclarecer os detalhes do episódio controverso.