O empresário Alexandre Correa, acusado em novembro do ano passado por Ana Hickmann de lesão corporal e violência doméstica, apresentou um pedido judicial de prisão contra a apresentadora. O motivo seria uma alegação de "alienação parental" e descumprimento de uma ordem judicial, argumentando que ela não teria entregue Alezinho, o filho de 9 anos do casal, na data determinada pelo tribunal. A informação foi obtida pelo F5.
No entanto, vale lembrar que, segundo a nota do próprio advogado em dezembro do ano passado, “Alexandre já declarou expressamente no processo de divórcio que ele abre mão da guarda do filho para a Ana e que ele só quer o direito de visitar o filho uma vez por semana e, a cada 15 dias, aos finais de semana”.
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De acordo com o Tribunal de Justiça da Comarca de Itu, o documento protocolado pela juíza Renata Cristina Rosa da Costa Silva foi estipulado que o filho ficaria com o pai entre os dias 3 e 10 de janeiro, com horário de retirada às 9h e devolução às 18h. A responsabilidade de buscar e devolver a criança na residência materna ficou a cargo dos avós paternos.
A assessoria de Ana Hickmann se manifestou e disse que o período de férias de Alezinho com o pai estava marcado para acontecer entre 3 e 10 de janeiro, contudo, desde que não houvesse nenhum compromisso previamente agendado.
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As férias de Ana já estavam planejadas de 3 a 7 de janeiro. Por isso, os advogados de Ana e de Alexandre haviam concordado em ajustar o período de férias do menino com o pai para ocorrer de 9 a 17 de janeiro. Ainda de acordo com a assessoria, as datas de visitação estão sendo estritamente respeitadas. Alezinho se encontrou com o pai três vezes em dezembro e também no dia de ontem (3).
Susposto esquema de pirâmide e desvio de R$ 200 milhões por Alexandre Correa
A apresentadora Ana Hickmann denunciou o ex-marido Alexandre Correa à Polícia Civil de São Paulo em dezembro, solicitando uma nova investigação por falsificação de assinaturas em empréstimos, envolvimento em fraudes milionárias e outros delitos. Uma análise forense contratada pela apresentadora identificou "manipulação contábil nos registros, livros e documentos financeiros da empresa" na qual ela compartilhava sociedade com o empresário.
A "utilização de práticas contábeis indevidas que possibilitaram ocultar registros fraudulentos posteriores” foi indicada pela perícia. A equipe jurídica da artista solicitou a análise dos documentos relacionados ao caso pelos peritos, apresentando os resultados à 3ª Delegacia de Fraudes Financeiras.
Entre as descobertas apontadas, estão duas doações no valor de R$ 200 milhões, nas quais Alexandre Correa seria o único beneficiário. Além disso, a análise forense teria identificado a ausência de registro de transações financeiras, duplicidade em registros contábeis e a falsificação da assinatura de Ana em cheques, contratos de financiamento bancário e outros documentos.
“Os cheques foram assinados falsamente em nome da pessoa física da noticiante, e não da pessoa jurídica Hickmann Serviços Ltda”, afirma o texto. Alegadamente, as fraudes documentadas incluem o registro de uma confissão de dívida de R$ 427.132,50 que, de acordo com a defesa, não foi assinada por Ana Hickmann.
*Matéria em atualização