Malga di Paula, de 53 anos, empresária e viúva do artista Chico Anysio, se pronunciou após as especulações de que o filho do comediante, Nizo Neto, teria sugerido que ela roubou parte do patrimônio do pai.
Nizo Neto participou do programa "Plugado Podcast", em julho, e declarou que os bens materiais pertencentes ao seu pai tinham sido mal administrados ou roubados. A fala foi atribuída como uma indireta a Malga, viúva do humorista.
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A empresária, que assumiu o papel de inventariante da herança, ou seja, responsável pela administração da partilha de bens de Chico Anysio após sua morte, considerou que a acusação de Nizo não era sobre ela.
"Não considero que ele esteja falando de mim. [...] Se eu tivesse roubado uma agulha sequer em 11 anos, todos saberiam", disse Malga.
Ela ainda menciona que, caso Nizo Neto esteja realmente falando dela, eles terão um "problema sério" e que o filho de Chico precisará "provar o que está falando". Malga reforça que nunca foi acusada formalmente, pois não há provas de quaisquer desvios, pois ela nunca roubou nenhum centavo.
A viúva permaneceu gerenciando o inventário de Chico Anysio durante 5 anos, mas alega não ter administrado nada, de fato. Após uma reportagem da revista Veja, Malga negou que o falecido possuía uma dívida no valor de R$ 7 milhões, mas nunca confirmou o valor da herança.
"Estou com a minha consciência tranquila. As acusações de internet não me incomodam, o que interessa mesmo é que a Justiça tem acesso à minha conduta ilibada nesse processo”, acrescentou Malga.
Nizo Neto também acrescentou que seu pai não era bom gerenciando seu dinheiro, pois "confiava em todo mundo" e questionou ele "não deixar nada de [bem] material", afirmando que a administração financeira é incompetente.
No entanto, Malga questionou a alegação de Nizo sobre não haver bens materiais deixados.
"Se não houvesse nada em conta, existiria razão para estarmos discutindo na Justiça?”, perguntou ela.
No entanto, Malga saiu em defesa de Chico, apontando que o artista confiava, sim, em muita gente, mas realizava um bom trabalho em tudo que se propunha.
"Chico realmente confiava em todo mundo. Mas dizer que ele era um péssimo homem de negócios é uma afronta. Chico não era péssimo em nada do que ele fazia. Foi extraordinário em tudo", reforçou a empresária.