Aconteceu neste domingo (25) a entrega do prêmio Melhores do Ano, no programa Domingão do Huck. A solenidade foi marcada por momentos de celebração da vitória de Lula (PT) à presidência da República e, consequentemente, o fim do governo Bolsonaro (PL).
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'Conseguimos com a novela e, particularmente com o Velho do Rio, dar um pouco de alegria para o nosso povo, que foi muito maltratado nesses últimos quatro anos. Nosso povo foi desrespeitado nesses últimos quatro anos. É preciso que agora, a partir de 1º de janeiro, nós consigamos reconstruir esse país', declarou o ator durante o seu discurso.
Prado também citou o colega bolsonarista Juliano Cazarré, no qual confessou ter tido discussões durante as gravações de Pantanal, mas que ambos respeitavam as suas divergências políticas. “Quero simbolicamente dividir esse prêmio com o Cazarré. Ele é uma pessoa extraordinária. Tínhamos muitas discussões. Temos visões antagônicas, mas, sempre com muita elegância, discutíamos e avançávamos”, destacou o veterano.
Quem também celebrou o fim da gestão Bolsonaro, em forma de piada, foi o ator e comediante Paulo Vieira. "“Se eu não ganhar esse prêmio, não vou aceitar a derrota. Não vou, meu bem. Vou pedir voto impresso, vou derrubar os carrinhos da Globo, vou botar fogo no carrinho. Eu vou pra porta de quartel pedir a volta do Faustão. Não me dá esse prêmio pra você ver”, brincou o humorista, tirando risadas de Huck e demais presentes.
Mas, para além dos discursos políticos durante a premiação dos Melhores do Ano da Rede Globo, o que também chamou a atenção foi a reação do ator Juliano Cazarré. Católico praticante e apoiador de Bolsonaro, as expressões sérias de Cazarré viraram assunto na internet e fizeram com que o ator se manifestasse sobre as críticas que recebeu.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Cazarré afirmou que estava tenso não pelos discursos políticos, mas porque a sua filha está internada na UTI.
"Estranho ter que gravar isso. Mas tive uma enxurrada de ódio aqui no Instagram e estava sem entender o porquê. Muita gente falando que eu estava sério, me xingando, por causa de política. Eu estava sério mesmo, porque não estou vivendo uma situação fácil, nossa filha está na UTI há seis meses. O programa estava marcado para às 15h, mas começou a ser gravado às 17h", iniciou.
Em outro momento, Juliano Cazarré comenta sobre o abraço que deu em Silvero Pereira, com quem contracenou na novela Pantanal. "Tinha um vídeo meu dando um abraço no Silvério (o ator Silvério Pereira) e gente dizendo que ele teve que segurar o vômito por estar abraçando um bolsonarista. Tem muita gente que tem uma obsessão política imbecil e tão grande, que não consegue ver nada além de bolsonarismo e PT", comentou.
Em seguida, Cazarré critica os artistas engajados politicamente e diz que tal postura é "muito chata". ""Acho caída demais essa história. É muito chato, quem disse que as pessoas estão interessadas na nossa posição política? Isso divide as pessoas, é hora de confraternização".
A postura de Juliano Cazarré também foi ironizada pelo influenciador Felipe Neto que, ao comentar uma matéria sobre a postura de Cazarré, debochou. "Bolsonarista chorando me deixa tão triste".