Fundador do Wikileaks se entrega à polícia

Do Opera Mundi: O fundador da organização Wikileaks, o australiano Julian Assange, se entregou nesta terça-feira (07/12) à polícia britânica. Assange, de 39 anos, é acusado por crimes sexuais supostamente cometidos na Suécia e desde o recente vazamento de documentos de representações diplomáticas dos Estados Unidos, se encontrava em local desconhecido no Reino Unido.

Escrito en BLOGS el
Fundador do Wikileaks se entrega à polícia britânica por Marina Terra, do Opera Mundi O fundador da organização Wikileaks, o australiano Julian Assange, se entregou nesta terça-feira (07/12) à polícia britânica. Assange, de 39 anos, é acusado por crimes sexuais supostamente cometidos na Suécia e desde o recente vazamento de documentos de representações diplomáticas dos Estados Unidos, se encontrava em local desconhecido no Reino Unido. Em comunicado reproduzido pelo jornal The Guardian, a Scotland Yard afirma que policiais prenderam nesta manhã Julian Assange, sob acusação de estupro. "Assange deve comparecer a corte de Westminster hoje", diz o texto. Os juízes britânicos devem decidir se o mandado de prisão emitido pela Suécia levará à extradição do criador do site . Em sua defesa, Assange afirma ser inocente e que a ordem de prisão do governo sueco é uma retaliação ao trabalho de divulgação de documentos secretos. O advogado de Assange na Suécia, Bjorn Hurtig, afirmou na sexta-feira (03/12) que potências estrangeiras estariam "influenciando" a Suécia a ir atrás do austrliano. Hurtig avisou ainda que vai combater "qualquer tentativa de extradição" de seu cliente. Negociação Ainda na noite de segunda-feira (6) o advogado de Assange no Reino Unido afirmou que ele e seu cliente estavam negociando um encontro com a polícia britânica. Assange estava sob alerta vermelho da Interpol, a polícia internacional, depois que a Justiça sueca emitiu uma ordem de prisão por acusações de estupro e agressão sexual. "Nós estamos negociando um encontro voluntário com a polícia, para facilitar o preenchimento do questionário, como solicitado", disse Mark Stephens ao canal britânico BBC.