DE VOLTA A PEQUIM

China sem pandemia de Covid e congelante

Dois anos após a primeira viagem, regresso à potência asiática para fazer a cobertura do principal evento político anual do legislativo chinês

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Jornalista que atua em Brasília desde 1995, tem experiência em redação, em comunicação corporativa e comunicação pública, em assessoria de imprensa, em produção de conteúdo, campanha política e em coordenação de equipes. Atuou, entre outros locais, no Governo Federal, na Presidência da República e no Ministério da Justiça; no Governo do Distrito Federal, na Secretaria de Comunicação e na Secretaria de Segurança Pública; e no Congresso Nacional, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados e na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).
China sem pandemia de Covid e congelante
Acervo pessoal Iara Vidal

Pela segunda vez tenho a oportunidade de visitar a China. Desta vez, para fazer a cobertura jornalística das Duas Sessões. O evento político anual que reúne conselheiros políticos e parlamentares de todas as regiões e etnias do titã asiático para deliberar as tarefas que serão colocadas em prática.

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Para entender como funciona a democracia socialista chinesa, acompanhe a coluna China Em Foco aqui na Fórum.

Eu integro um grupo de jornalistas que vieram a Beijing a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o equivalente ao nosso Itamaraty, para acompanhar as sessões de abertura da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e da Assembleia Popular Nacional (ANP). A estada será de duas semanas.

Em paralelo, há outro grupo de jornalistas mais numeroso e que fica por aqui por um período de quatro meses. Há jornalistas de vários países africanos, caribenhos e latinos, inclusive um brasileiro.

A minha turma é formada por profissionais que já estiveram na China em outra oportunidade. Colegas da Argentina, El Salvador, Nicarágua, Jamaica, Paquistão, Geórgia, Bulgária, Jordânia, Egito, Tajiquistão e República Tcheca.

Nessa segunda visita à China, sem os percalços da pandemia de Covid de 2022, encontrei uma cidade viva e congelante. Poucos dias antes da minha chegada nevou e há previsão de mais neve nos próximos dias.

O período de adaptação depois de voar por 30 horas é bastante desconfortável. A cabeça à mil quer aproveitar cada instante. O corpo e o metabolismo ficam zuretas com a mudança de fuso. O sono fica picado e o apetite some. Não dá para ficar incólume a uma "viagem para o futuro". Pequim e toda a China - que adota um horário único - está 11 horas à frente do Brasil.

A parte mais legal dessa experiência é conhecer pessoas novas e suas visões sobre o mundo e sobre a China. Além de rever amigos queridos que cultivei na primeira viagem.

Amanhã conto mais histórias. Agora vou fazer uma parada para reprogramar meu corpo para essa vivência futurística.

Beijinhos de Beijing.

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