Escrito en
BLOGS
el
Japão e Coreia do Sul saem à frente na implantação da TV em Ultra HD
[caption id="attachment_1131" align="aligncenter" width="900"]
Congresso NAB 2015 apresentou equipamentos para a próxima geração da televisão mundial[/caption]
A TV de Ultra Definição talvez seja uma das poucas predições em que se pode acreditar quando se discute o futuro da TV Digital no mundo. A transmissão terrestre em 4k em sistema aberto já é realidade Coreia do Sul e, no Japão, os testes para a transmissão em 8K estão bem avançados. Durante o congresso NAB 2015 (National Association of Broadcaster) os gigantes asiáticos apresentaram o atual momento de seus testes e planos para o estabelecimento dos sistemas nas transmissões pelo ar em seus respectivos países.
Byungsun Kim, (Korean Broadcasting System) apresentou os planos de implementação do sistema 4K em seu país. Até o final de 2015, as maiores áreas metropolitanas da Coreia do Sul deverão possuir cobertura de 80% do sinal, com 40% do conteúdo em ultra definição. Para 20125 a Coreia do Sul planeja entrar definitivamente na era do UHDTV com mais de 90% do conteúdo em UHDTV.
Masayuki Sugawara, da NHK, também apresentou o planejamento da emissora japonesa para cumprir o cronograma já anunciado em outros eventos e congressos, de transmitir pelo ar as Olimpíadas de Tóquio em 2020 no sistema 8K. Para conseguir cumprir este cronograma a emissora japonesa vem antecipando algumas ações como por exemplo testar já em 2016 nas Olimpíadas do Rio de Janeiro a transmissões dos jogos em 8K e em 2018 os jogos da Copa do Mundo de Futebol na Rússia.
Os radiodifusores brasileiros se interessam pelo sistema, mas demonstram preocupação com o uso do espectro para transmissões em Ultra HD. Atualmente no Brasil existe um intenso debate sobre a alocação dos canais digitais em uma faixa específica do espectro brasileiro e em cidades de grande porte como São Paulo, a utilização se dará por completo dentro da faixa dos canais 14 a 51. Em que faixa será possível transmitir canais em Ultra Definição? Mais uma vez esta questão também será definida no campo das Políticas de Comunicação.
A indústria televisiva vem demonstrando intenção de adotar o sistema em UHDTV como forma de tentar reter a audiência perdida para os dispositivos móveis. Os novos aparelhos oferecem uma imagem 4 vezes (no sistema 4K) e até 8 vezes (no sistema 8k) do que a imagem Full HD atual, mas ao mesmo tempo permitem que empresas como Netflix e YouTube também ofereçam conteúdo em Ultra definição, o que afasta o espectador da programação linear das emissoras. Por conta disto, especialistas afirmam que a produção de conteúdo em 4K será destinado a programas específicos, tais como: documentários, eventos esportivos, shows e etc. já as produções e Full HD serão utilizadas nos programas jornalísticos.
Contudo a adoção dos sistemas em Ultra não se dá apenas por vontade da indústria televisiva. A indústria cinematográfica também já utiliza o sistema 4K em suas produções e essa integração com a televisão está extrapolando os negócios e se concretizando na tecnologia. Muito em breve poderemos dizer que não haverá mais diferença entre a produção para TV e para Cinema, pelo menos na questão tecnológica. No aspecto da linguagem, isto é tema para outra conversa.
Congresso NAB 2015 apresentou equipamentos para a próxima geração da televisão mundial[/caption]
A TV de Ultra Definição talvez seja uma das poucas predições em que se pode acreditar quando se discute o futuro da TV Digital no mundo. A transmissão terrestre em 4k em sistema aberto já é realidade Coreia do Sul e, no Japão, os testes para a transmissão em 8K estão bem avançados. Durante o congresso NAB 2015 (National Association of Broadcaster) os gigantes asiáticos apresentaram o atual momento de seus testes e planos para o estabelecimento dos sistemas nas transmissões pelo ar em seus respectivos países.
Byungsun Kim, (Korean Broadcasting System) apresentou os planos de implementação do sistema 4K em seu país. Até o final de 2015, as maiores áreas metropolitanas da Coreia do Sul deverão possuir cobertura de 80% do sinal, com 40% do conteúdo em ultra definição. Para 20125 a Coreia do Sul planeja entrar definitivamente na era do UHDTV com mais de 90% do conteúdo em UHDTV.
Masayuki Sugawara, da NHK, também apresentou o planejamento da emissora japonesa para cumprir o cronograma já anunciado em outros eventos e congressos, de transmitir pelo ar as Olimpíadas de Tóquio em 2020 no sistema 8K. Para conseguir cumprir este cronograma a emissora japonesa vem antecipando algumas ações como por exemplo testar já em 2016 nas Olimpíadas do Rio de Janeiro a transmissões dos jogos em 8K e em 2018 os jogos da Copa do Mundo de Futebol na Rússia.
Os radiodifusores brasileiros se interessam pelo sistema, mas demonstram preocupação com o uso do espectro para transmissões em Ultra HD. Atualmente no Brasil existe um intenso debate sobre a alocação dos canais digitais em uma faixa específica do espectro brasileiro e em cidades de grande porte como São Paulo, a utilização se dará por completo dentro da faixa dos canais 14 a 51. Em que faixa será possível transmitir canais em Ultra Definição? Mais uma vez esta questão também será definida no campo das Políticas de Comunicação.
A indústria televisiva vem demonstrando intenção de adotar o sistema em UHDTV como forma de tentar reter a audiência perdida para os dispositivos móveis. Os novos aparelhos oferecem uma imagem 4 vezes (no sistema 4K) e até 8 vezes (no sistema 8k) do que a imagem Full HD atual, mas ao mesmo tempo permitem que empresas como Netflix e YouTube também ofereçam conteúdo em Ultra definição, o que afasta o espectador da programação linear das emissoras. Por conta disto, especialistas afirmam que a produção de conteúdo em 4K será destinado a programas específicos, tais como: documentários, eventos esportivos, shows e etc. já as produções e Full HD serão utilizadas nos programas jornalísticos.
Contudo a adoção dos sistemas em Ultra não se dá apenas por vontade da indústria televisiva. A indústria cinematográfica também já utiliza o sistema 4K em suas produções e essa integração com a televisão está extrapolando os negócios e se concretizando na tecnologia. Muito em breve poderemos dizer que não haverá mais diferença entre a produção para TV e para Cinema, pelo menos na questão tecnológica. No aspecto da linguagem, isto é tema para outra conversa.