Imagina que absurdo uma polícia que não obedece o seu governador, que não respeita a ordem democrática e que não tenha qualquer apego pela hierarquia ou ordem.
Bem, foram as heranças que o infame motim dos policiais militares no Ceará com aplausos de Sergio Moro e do marido da desvairada Carla Zambelli (um ser insignificante demais para deixar de ser algo além disso) deixaram para o resto do país.
Graças aos devaneios dessa gente que não possui um pingo de responsabilidade com o país a fatura pela delinquência deve chegar em breve. Pelo menos em São Paulo.
Uma nota oficial da Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar se propôs a ir de forma frontal contra as diretrizes do governador do Estado de São Paulo, João Doria, que ameaça prender se o isolamento não aumentar.
A nota ainda acertou o ministro Sergio Moro, defensor de medidas coercitivas contra quem desobedecer o isolamento social.
Chega a ser cômico: há poucos meses Moro tratava com toda delicadeza os amotinados que tocaram o terror no Ceará.
Sem causar espanto, o texto da associação ainda se coloca ao lado de Jair Bolsonaro e seu governo.
Acontece que no auge de uma crise sanitária sem precedentes na história do país, agora ainda precisamos dançar tango na beira do abismo com uma facção da PM paulista flertando com a insubordinação.
A confusão é resultado da displicência dos comandos militares do país com possíveis focos de amotinados como, por exemplo, o policial militar carioca Gabriel Monteiro, que coleciona advertências e processos pela sua total falta de respeito com a corporação e sua cúpula e que ainda não foi expulso dos quadros da PMERJ.
Assim como quando o chefe da guarda Nacional (o minúsculo marido da Carla Zambelli) decide ovacionar amotinados encapuzados que espalharam o terror contra a população civil de um estado inteiro.
Pois bem, é mais uma crise causada pela mão do bolsonarismo que impede que o país tenha um momento sequer de tranquilidade.
Até onde conseguiremos suportar?
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum