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Se vendo enroscado em um caso de assassinato, “seu Jair” não pode se preocupar apenas com o porteiro, mas também com a sua prole que até hoje desconhece como enxergar uma oportunidade de ficar em silêncio quando a mesma passa pela frente.
Prevendo o desfecho do que ocorreria após as revelações e a pergunta de quem estaria na casa 58, Eduardo Bolsonaro foi enfático ao defender um novo AI-5. Assim como uma monarquia Saudita (onde Seu Jair esteve recentemente) o objetivo é claro! Triturar e sufocar o estado democrático de direito.
Convido o leitor para uma reflexão: e se de fato Seu Jair fosse o responsável pela liberação do miliciano em seu condomínio? E se as acusações contra Flávio e Queiroz fossem comprovadas de forma unânime com áudios e afins? E se a série de suspeitas que pairam entre a família presidencial fossem todas verdades?
Segundo Eduardo Bolsonaro todo aquele que eventualmente fosse contra tudo isso, deveria ser preso (arrisco-me a dizer que em seu íntimo ele até queria que os opositores fossem torturados).
O recado foi claro: Eduardo tem como desejo proibir que as pessoas questionem o que há de suspeito ou inconsistente no governo.
A tão defendida liberdade de expressão, sempre conveniente para justificar um crime de ódio, estaria na mira do filho mais ignóbil?
As pessoas vão sim se insurgir contra um governo caso ele cometa crimes ou seja contrário aos trabalhadores, afinal de contas apenas o povo poderá salvar o povo e ninguém mais.
Não confio nem um pouco nas instituições, afinal de contas chancelaram a ditadura militar e a execução de Olga pelos nazistas. Mas, seria bom ver pelo menos uma vez um pouquinho de responsabilidade com o país.
Rodrigo Maia já sinalizou que poderá autorizar um processo para que o mandato de Eduardo Bolsonaro seja cassado, até mesmo as alas da direita brasileira também já acenaram com pedidos para cassar o infame deputado, os liberais do Livres e até mesmo sua correligionária, Joice Hasselman apontaram a necessidade de mandar um recado para o Planalto.
O mercado até seria favorável à uma ditadura Bolsonarista, assim como foi nas ditaduras da América Latina e até mesmo no nazismo. Mas, acontece que Bolsonaro não tem a simpatia da população - e tão pouco do mercado - que enxerga no "Seu Jai"r a gritante incapacidade de gerir uma nação grande e complexa como o Brasil, além da sanha preocupante de dinamitar as relações do país com o resto do mundo, capitaneado com um Itamaraty empenhado em trabalhar unicamente guiado pelo viés ideológico e o seu clubinho de extremistas.
Há clima para cassar Eduardo e ele sabe disso. Não é por menos que correu para colocar panos quentes no assunto junto com o seu irmão, o Flávio do Queiroz.
O Brasil foi feito de refém por uma família enrolada até as tantas com as milícias cariocas e se reagir contra tudo isso, vai levar bala. Ou melhor, AI-5. Tem algo mais miliciano que isso?
Me lembro das milícias em Jacarepaguá que tomaram condomínios do Minha Casa Minha Vida inteiros e caso os moradores reajam eles levam bala!
Para este colunista não há diferença nenhuma entre fazer apologia ao AI-5 e ao tráfico. Ambos são crimes e quem estimula essas coisas são criminosos!
Chegou o dia em que o sucesso do "Seu Jair" acabou e agora viverá junto aos seus filhos agarrado ao punhado de extremistas que o cercam tal qual como vive hoje outro agrupamento de extremistas, sim, o Estado Islâmico.