Pênaltis dão vitória ao Flamengo, que fica colado no Palmeiras
Rossi é mais eficiente que o Palmeiras na cobrança de penais e faz 2 x 0 no campo do rival
O jogo entre Palmeiras e Flamengo estava com 16 minutos, nenhum clube tinha domínio. Então, Varela dominou com a mão e Ramón Abatti Abel, depois de consultar o VAR, apontou para a cal, como se dizia antigamente.
Piquerez bateu fracamente e Rossi pegou. Foi o quarto pênalti perdido pelo Palmeiras nas últimas oito cobranças. Foi o quarto pênalti defendido por
Rossi nas últimas dez cobranças.
Aos 28 do segundo tempo, Murilo tocou em Arrascaeta, que caiu na área. Ramón Abatti Abel consultou o VAR e apontou para a marca das 12 jardas, como se falava antigamente. Gol de Arrascaeta, gelado como um pinguim.
Um pênalti desses simplesmente não é pênalti. Houve o contato, futebol é jogo de contato, mas insuficiente para derrubar alguém. Talvez em algum campeonato sub-13.
Samir Xaud, novo presidente da CBF, assumiu prometendo mudar o futebol. O primeiro e importante passo seria reunir os árbitros e definir o que é e o que não é pênalti.
Cada um defende o seu lado. Weverton reclamou da marcação. Desabafou. Mas, quando o Palmeiras foi favorecido com um escandaloso pênalti em Vitor Roque contra o São Paulo, ele disse que os rivais, em vez de reclamarem, deveriam dar os parabéns ao vencedor.
Depois do gol, o Palmeiras passou a atacar bastante. E o Flamengo seguiu o manual do futebol, tão velho como o próprio esporte: se fechou atrás e saiu em contra-ataques. Foi letal com Ayrton Lucas. Agora tem 21 pontos contra 22 do Palmeiras. Líder e vice líder no campeonato à parte que disputam.