Bolívia e Venezuela podem ir à Copa. Trump vai deixar ou vai ter de engolir?
O caminho ainda é longo, mas Bolívia de Luis Arcece Venezuela de Nicolás Maduro sonham com o Mundial, um pesadelo para o presidente dos EUA
As Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo estão chegando ao fim. Ainda há dois jogos em junho e outros dois em setembro. O empate entre Bolívia e Uruguai serviu para classificar a Argentina, mesmo antes do jogo contra o Brasil.
São dez países. Seis conseguem a vaga de forma direta e o sétimo participa de uma repescagem com mais cinco países - dois da Concacaf, um da Ásia, um da África e um da Oceania. Dois se classificam para o Mundial.
Não será fácil. No momento. Venezuela, Bolívia, Peru e Chile é que tentam o sétimo posto.
Com certeza, Donald Trump gostaria de ver jogadores de Bolívia e Venezuela, dois países governados pela esquerda - Luiz Arce e Nicolás Maduro - bem longe de suas fronteiras. Faria de tudo para dificultar vistos de entrada.
A Venezuela é o único país da América do Sul que nunca disputou um Mundial de Futebol. A Bolívia conseguiu em 1950 e 1994.
Os bolivianos viram suas chances diminuírem após o empate contra o Uruguai. O jogo foi em El Alto, a 4150m acima do nível do mar. A altitude ajudou e o domínio foi total, com 32 finalizações contra 11, 16 escanteios contra três. Houve ainda dois chutes na trave e sete defesas do goleiro Sérgio Rochet, uruguaio que joga pelo Internacional