Em 2016, a Copa América também foi nos Estados Unidos. A Argentina, que não ganhava nada desde 1993 - Copa América do Equador - chegou à final contra o Chile, de Jorge Sampaoli, o campeão no ano anterior.
A decisão foi para os pênaltis. Messi errou e o Chile foi campeão. Messi não era, para os argentinos, a unanimidade de hoje. Havia desconfiança sobre ele, sempre comparado com Maradona.
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O baque foi grande. Ele disse que não jogaria mais pela Argentina, mas voltou atrás e todos sabem o resto da história. A Argentina ganhou a Copa América-21, o Mundial-22 e Messi é amado.
Oito anos depois, Emiliano Martinez, o Dibu, impediu que a história de repetisse. Ele defendeu dois pênaltis, um em cada canto e levou a Argentina a eliminar o Equador, que havia jogado bem melhor durante os 90 minutos e castigado com o pênalti errado de Enner Valência.
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Dibu deu uma não enorme para Messi, que abriu as cobranças de pênalti com uma cavadinha que beijou a trave. Mais uma noite de glória para o goleiro que não é reconhecido como deveria.
Ele fez, na final da Copa, uma defesa impressionante no último lance do jogo. Impediu o que seria a vitória da França. Estava cara a cara com Kolo Muani. Uma defesa que só se compara a outras duas: Banks contra o Brasil em 70, na cabeçada de Pelé e Leão, em 74, no chute de Cruyff. Tanto Leão como Banks foram derrotados.
Ah, sabe quem perdeu a bola que resultou no contra-ataque de Kolo Muani? Lionel Andrés Messi.
Dibu joga no Aston Vila, bem menor que o Liverpool de Alisson, goleiro do Brasil. Para muitos críticos brasileiros é uma heresia comparar os dois. Alisson seria muito melhor pelo que faz no campeonato inglês. Mas, na seleção, a heresia muda de lado. Alisson não falha,mas não faz grandes defesas. Martinez pode até falhar, mas na hora da decisão, faz toda a diferença.