DESMENTIDO

Paris 2024. COB não reconhece assédio sobre nadadora

Ana Carolina Vieira, após ser excluída da delegação por indisciplina, denunciou assédio

Ana Carolina denunciou assédio.Créditos: Reprodução Instagram
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O Comitê Olímpico Brasileiro soltou nota nesta terça-feira contestando afirmações da nadadora Ana Carolina Vieira que disse ter sofrido assédio após ser desligada da delegação brasileira. Ana Carolina, segundo o COB, foi excluída da delegação por dois motivos: ter saído da Vila, com o namorado Gabriel Santos, também nadador, sem autorização e por haver contestado de maneira agressiva a formação dos revezamentos. Ela queria que Mafê Costa participasse, mas o a comissão de natação não aceitou.

Segue abaixo a nota do COB

Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.

Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto

Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.

É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.

O COB reitera que o respeito entre todasCOB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.