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Helinho Garcia: "Marcelinho tem uma das mais brilhantes carreiras do basquete brasileiro"

Pela terceira vez seguida, Marcelinho será o principal armador da seleção brasileira, que estreia contra a França, dona da casa, em grupo que tem Alemanha, campeã do mundo, e Japão.

Marcelinho Huertas comanda o Brasil em Paris.Créditos: Reprodução Instagram
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No sábado, às 12h15, o basquete do Brasil estreia na Olimpíada contra a França do fenômeno Victor Wenbanyama. 20 anos e 2m24, do San Antonio Spurs. O grupo tem ainda a Alemanha, campeã do mundo e o Japão, que, pela primeira vez na história, passou pela China e será o representante da Ásia.

Classificam-se os dois primeiros e os dois melhores terceiros colocados. O Brasil está de volta após ausência em Tõquio e tem boas chances de se classificar. Caso não fique entre os dois primeiros, deverá travar uma disputa dura com Sudão do Sul e Porto Rico, possíveis terceiros de outros grupos.

Marcelinho Huertas é o principal armador do Brasil. Ele fez um Pré-Olímpico muito bom na Letônia, quando o Brasil conquistou a vaga. Na primeira fase, venceu Montenegro e perdeu para Camarões. Depois, venceu Filipinas e a Letônia. Em quatro jogos, Marcelinho conseguiu 46 pontos (média de 11,5) e 21 assistências (média de 5,25).

São números condizentes com a sua carreira. Ele é o maior assistente da história da ACB - Associação de Clubes de Basquete - a liga espanhola, segunda mais importante do mundo, atrás apenas da NBA, com 2897 conquistas. Superou, em março, um reinado de 32 anos do espanhol Pablo Laso. atual treinador do Real Madrid. 

Para Helinho Garcia, auxiliar de Aleksander Petrovic, treinador do Brasil, a importância de Marcelinho, armador do Tenerife, 41 anos recém completados, é fundamental.

"Ele tem uma das carreiras mais brilhantes do basquete brasileiro, jogando na posição que é a mais difícil para se brilhar internacionalmente. Tem uma parte mental extremamente forte, com foco e determinação para executar o que é importante. Assim, foi conquistando seu espaço por todo lugar em que passou. Tem conquistas incríveis e é um exemplo para a juventude que vem surgindo e vai levar em frente o que ele fez, com galhardia e empenho".

O Brasil, com 65 vitórias e 46 derrotas, é o segundo país - atrás dos EUA, claro - em aproveitamento na Olimpíada. Em 2012, ficou em quinto lugar e em 2016, em casa, foi mal, com apenas nono lugar. E ganhou três medalhas de bronze, em 1948, 1960 e 1964.