A piada é antiga. Dois amigos estavam na floresta e viram uma onça à espreita. Ficaram apavorados. Um deles disse baixinho: se prepara, temos de correr mais que a onça para escapar. O segundo respondeu: nada disso, não preciso correr mais que a onça, basta correr mais do que você. Empurrou o "amigo", agora com aspas, e meteu o pé.
A onça do Brasileiro é feroz. Todo ano faz quatro vítimas. E existe um número variável entre 43 e 46 pontos que garante a salvação. O Corinthians está em 17º lugar com apenas 12 pontos ganhos em 42 disputados. Um aproveitamento péssimo, que, se for mantido, o deixará bem longe, quinze pontos longe da meta.
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Mas o Corinthians, que apresentou Ramón Diaz hoje, não deve ficar pensando no futuro, daqui a 22 rodadas. Precisa pensar rodada a rodada. A meta não é 43 pontos, é fazer mais pontos do que quatro rivais. No caso, precisa passar o Vitória e se manter longe de Fluminense, Goianiense e Grêmio. Mesmo porque, como a turma que fecha a tabela está pontuando muito pouco, acredito que a nota de corte será menor.
O primeiro passo precisa ser dado na terça-feira, dia 16 de julho. Se vencer o Criciúma, chegará a 15 pontos, como o Vitória. Ainda ficará atrás porque terá uma vitória a menos. E torcer para que o Fortaleza vença os baianos, no dia seguinte. É o primeiro passo, depois virão outros mais difíceis até o final do turno: o Bahia, fora de casa, e o Grêmio, rival direto, em casa.
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Ramón Diaz, no ano passado salvou o Vasco do rebaixamento. "No va bajar", disse desde o primeiro momento. Agora, na apresentação disse que o Corinthians será agressivo e descartou a maluquice - mais uma de Augusto Melo - chamada Balotelli.
É a sina do Corinthians até o final do ano. Um olho na turma da frente e outro na onça.