O Brasileirão chegou à oitava rodada e a liderança é dividida entre o Flamengo, de Tite, e o Bahia, de Rogério Ceni. Ambos têm 17 pontos, com 70% de aproveitamento, fruto de cinco vitórias, dois empates e uma derrota. A vantagem do Flamengo é no saldo de gols, oito contra quatro.
O trabalho de Ceni no Brasileirão é muito bom. A última vitória, ontem, foi contra o Fortaleza, em Salvador. Um jogo muito aberto entre duas forças ascendentes do futebol brasileiro e que terminou 1 x 0, comemorado como se fosse um título.
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No Brasileiro, o Bahia venceu também o Bragantino, outro ascendente, como o Furacão. É um quarteto que deixou temporariamente - falo apenas de resultados e não de tradição - clubes enormes do futebol brasileiro para trás.
Vamos lembrar do antigo Clube dos 13?
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A Portuguesa está na Série D. O Santos, na B.
O Corinthians está lutando contra o rebaixamento pelo segundo ano seguidos, assim como o Vasco, com muitas passagens pela B. O Cruzeiro saiu de uma crise econômica financeira enorme sendo vendido para Ronaldo e agora para um supermercado.
O eixo do poder está mudando. O Bahia, além do bom trabalho de Ceni, tem muito dinheiro do Grupo City, seu dono. O time fracassou no campeonato baiano e na Copa do Nordeste, perdendo o título para o Vitória e sendo eliminado pelo CRB, mas pode até disputar a Libertadores do próximo ano.
O Bragantino também tem muito dinheiro, da Rede Bull, e inaugurou um centro de treinamento de primeiríssimo nível. O Fortaleza e o Furacão caminham com as próprias pernas. E caminham muito bem.
Os próximos anos mostrarão o tamanho das mudanças. O certo é que as previsões de início de campeonato que sempre apontam os times nordestinos como "caíveis" já mudaram em relação ao Fortaleza e vão mudar com o Bahia.