Meu amigo Fernando Galvão de Franca há muito me disse que não consegue ver um jogo de futebol sem torcer para um time. Como é torcedor do City passou por uma montanha russa de emoções no 3 x 3 em Madri.
Eu, que só torço pelo São Paulo, pude ver o jogo como quem ouve uma sinfonia. Apenas apreciando o espetáculo.
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E que espetáculo!
O primeiro golaço veio com menos de dois minutos, com Bernardo Silva cobrando uma falta lateralmente à barreiras, enganando o goleiro Lunin, os zagueiros, seus companheiros e tido mundo que estava em campo. Só não enganou o André Henning, em cima do lance.
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O empate poderia ter sido um golaço pelo belo chute de Camavinga, mas a bola desviou no português Ruben Diaz e enganou o alemão Ortega Moreno. Alemão Moreno e português Díaz.
A primeira virada veio com o brasileiro Rodrygo, com a frieza do glacial Perito Moreno e a sutileza de Carne Frita ou Baianinho de Mauá. Perfeito.
Tudo isso em 15 minutos.
No segundo tempo, a segunda virada, com dois golaços de fora da área. O primeiro de Phil, o Foden, e o segundo de Gvardol, aquele croata que Messi tirou pra dançar na Copa. Dois golaços em cinco minutos.
O empate veio aos 34, quando o engenheiro Vini Jr usou derivada, cálculo integral e desenho geométrico para calcular o rumo que a bola tomaria após bater nela com três dedos. Ela viajou da esquerda para a direita, como Aldo Rebelo, e foi espancada por Federico Valverde, o jogador mais elegante do mundo. Uma pancada de primeira, no ar e o empate chegou
É tanto craque que Julian Alvarez, quatro gols na Copa, só entrou aos 40 minutos.
Obrigado, deuses da bola.