Botafogo é bairro. Não é time, muito menos clube. No máximo, um clube de bairro. Assim, a orgulhosa nação rubro-negra se refere ao seu algoz dos anos 60. Não é mais um rival.
Para o torcedor do Flamengo, apenas o Palmeiras conta como rival. É o único respeitado. Pois é hora de olhar para o seu quintal.
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O Flamengo ficou com a bola 60% do tempo e perdeu por 2 x 0. O máximo que conseguiria seria um empate sem gols. Sabe porquê? A lógica explica. O Flamengo não acertou o gol do Botafogo Nenhuma vez. Zero. Foram 15 chutes, onze para fora e quatro travados.
Acabou a invencibilidade contra times cariocas que resultou em um título estadual invicto. Em seu lugar, a segunda derrota seguida.
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E questionamentos sobre planejamento: poupou em São Paulo e empatou com o Palmeiras, poupou em La Paz e perdeu para o Bolívar. Jogou completo e perdeu para o Botafogo.
O Botafogo foi melhor, técnica e individualmente. Jogadores como Bastos e Luiz Henrique foram muito bem. Savarino também.
O primeiro tempo foi igual. No segundo, Luiz Henrique completou de primeira um escanteio cobrado bem aberto e foi comemorar com a máscara do Pantera Negra. Wakanda!
Depois, o Botafogo soube segurar a vitória. Não foi uma retranca, chegou a marcar saída de bola e marcou o segundo em contra-ataque. Artur Jorge está fazendo ótimo trabalho. Quatro vitórias seguidas, contra Goianiense, Juventude, Universitário e o estrelar Flamengo.
O bairro está on.