O Corinthians conseguiu oito vitórias seguidas no Brasileirão, marca histórica. O zagueiro Cacá participou da primeira das oito partidas e foi substituído na segunda.
É um jogador de parcos recursos técnicos. Fez gols a favor e contra também. Pelo futebol que joga, não entraria na história de quem teve Gamarra. Ou mesmo Batata.
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Mas, cada um dá o que tem. Sabendo que a bola lhe é adversa, buscou um inimigo para ficar bem com a torcida. Escolheu a Imprensa. Toda ela, não alguém específico. E tome ofensa! Pelo menos, foi coerente. Ofendeu quando o time, com ele, estava mal e era criticado. E ofendeu agora, quando o time, sem ele, está muito bem e é elogiado.
Leia abaixo a nota de repúdio da ACEESP:
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"A ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) repudia veementemente a inacreditável repetição da postura desrespeitosa, descabida e inapropriada do zagueiro Cacá ao final do jogo do Corinthians contra o Bahia, nesta terça-feira (3/12) na Neo Química Arena.
Numa atitude totalmente fora de qualquer contexto, o referido atleta levou para campo uma faixa em que consta uma frase ofensiva à “mídia”, frase essa que já tinha sido usada por ele em 16 de julho na zona mista após o jogo contra o Criciúma.
Na ocasião, o jogador pediu desculpas pelas ofensas, mas agora reincidiu na provocação, deixando clara sua opção pelo confronto gratuito e inadequado. Ainda que se deva salvaguardar a todos o direito de crítica e livre manifestação de pensamento, não podemos aceitar a normalização de um padrão claramente guiado pelo discurso de ódio.
Culpar os jornalistas pelos problemas internos vividos pelo clube, ainda que seja um direito do atleta, é um delírio persecutório. Repetir essa tese, com o uso de palavras de baixo calão, extrapola qualquer padrão mínimo de razoabilidade nas relações profissionais do clube com a imprensa e flerta com a falta de educação e de civilidade.
A ofensa gratuita de Cacá, não contestada por nenhum de seus colegas naquele momento, é inaceitável, não condiz com a grandeza do Corinthians e mancha as melhores tradições de um clube que se orgulha de seu histórico de luta pela democracia e combate aos preconceitos. Diante disso, esperamos um posicionamento oficial do Clube e, mais do que isso, uma retratação pública do atleta – e que desta vez ela seja verdadeira, e não apenas um pronunciamento protocolar orientado por terceiros."
