O Ministério Público e a Polícia Militar de Minas Gerais consideram arriscado haver público na partida de hoje, no Mineirão, entre Cruzeiro e Palmeiras. Não aceitaram pedido tardio da CBF e o jogo será de portões fechados.
É um atestado de incompetência. Eles assinem que não conseguiriam evitar tumultos entre as torcidas, algo muito provável depois que a Mancha Verde fez uma tocaia e matou um integrante da Máfia Azul.
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É criado um precedente perigoso. Quem garante que atos violentos assim não serão feitos com mais constância e intensidade, justamente para evitar presença de público.
O Cruzeiro sai prejudicado. Joga suas últimas cartas em busca de um lugar na fase inicial da Libertadores e não poderá contar com seu público. Um desequilíbrio no campeonato, pois no primeiro turno, o Palmeiras teve 90% de público. Quem se beneficia, de forma indireta, são Corinthians e Bahia, rivais do Cruzeiro na briga por duas vagas.
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O Palmeiras também é beneficiado. Candidato direto ao título, que disputa com o Botafogo, enfrentará um adversário sem torcida. Enquanto isso, o Botafogo vai a Porto Alegre jogar contra o Inter, que será apoiado por sua gente.
O futebol sofre porque a PM não consegue garantir o direito de ir e vir dos cidadãos.