Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
John Textor ou Deyverson: uma escolha bem difícil entre dois personagens nefastos
Um, levou o Botafogo ao título. O outro, foi importante na campanha do vice-campeonato do Galo. Mas não se pode esquecer do mal que fazem só futebol brasileiro, com suas acusações e suas bravatas
Na hora da festa, tudo é esquecido. Todos viram heróis, até pessoas descompromissadas com a verdade. Não podemos cair nessa tentação e esquecer como John Textor, o vencedor, e Deyverson, o perdedor, fazem mal ao futebol.
Sim, Textor salvou um grande clube brasileiro de um momento terrível, quase falência. Parabéns! Mas, vamos esquecer de tudo o que ele fez? Dizer que havia entrega de jogos, colocar o futebol brasileiro sob suspeita? Deixando no ar a possibilidade de jogos arrumados? Sem provar nada? Deixando pra lá, depois que foi campeão
No Brasil é assim? Um bilionário gringo fala o que quer e fica por isso mesmo?
Não se pode aceitar isso. Não se pode normalizar.
Como não se pode normalizar o comportamento de Deyverson. Vejo colegas reclamando que o jogo não corre, falando de como a cera é nociva e depois tratando Deyvinho, assim eles falam, como um menino maluquinho.
Não é porque Deyverson fez gols importantes que se deve esquecer seu comportamento em campo, fingindo faltas, rolando em campo, cuspindo em adversários.
Textor e Deyverson tratam torcedores como otários. Não deveriam receber aplausos como retribuição.
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