A seleção precisa de Vini Jr, o melhor do mundo, aquele do Real Madrid
Brasileiro, que não rende tão bem na seleção, foi o condutor do Real na vitória por 3 x 0 sobre o Pachuca
Um dia depois de receber o The Best, Vinícius Jr fez uma grande partida e comprovou que é mesmo o melhor do mundo. Ou, no mínimo, o melhor da temporada.
Comandou o Real Madrid nos 3 x 0 contra o Pachuca, garantindo a Copa Intercontinental. O mesmo Pachuca que meteu três no Botafogo.
No primeiro tempo, escapou do lateral, deu uma pedalada no goleiro e tocou para Mbappé marcar. Olha, até eu faria.
Marcou o terceiro, de pênalti - o goleiro quase pegou - mas não foi só isso. Aos 24 anos, se mostra mais maduro. Sai da ponta para o meio, se desloca, inverte jogadas. Cada vez mais, é um jogador total, um armador do que um ponta.
É preciso que renda igual na seleção brasileira. Está certo que a companhia é menos estrelada - a exceção é o excelente Rodrygo - mas o posicionamento é que atrapalha. Com a seleção, ele é um jogador muito mais estático, muito mais preso a uma faixa determinada de campo.
Vinícius não pode ser ponta de pebolim. Ele é o melhor do mundo. É preciso que o treinador explore todo o seu potencial.
O Brasil merece o Vini de Ancelotti. O do Real. O melhor do mundo. O The Best.