Com o Grêmio ainda correndo riscos de rebaixamento - pouco, tem 41 pontos - Renato Gaúcho tem sido muito questionado por jornalistas. E, apesar de tantos anos no futebol, não tem suportado a pressão.
Disse que é alvo de mentiras, possivelmente se referindo à informação de que o atacante Braithwaite teria reclamado ao presidente Alberto Guerra sobre os métodos de treinamento de Renato, e, que, se continuar assim, se recusaria a dar coletivas pós-jogo, o que é obrigatório.
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Tudo bem. Ele que se acerte com o presidente. O que Renato não pode fazer é o que ele prometeu fazer. Falou que repórteres tem filhos e que os colégios onde estudam são conhecidos. E que poderia dar nomes de divulgar os nomes. Uma ameaça que já fez em 2021.
No dia seguinte ao empate por 1 x 1 com o Cruzeiro, disse que, antes de ir embora, daria os nomes de jornalistas, faria uma lista.
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É uma promessa muito perigosa. Basta ver o nível de violência de torcedores organizados. Recentemente, uma tocaia da Mancha Verde, do Palmeiras, contra a Máfia Azul, do Cruzeiro, resultou em uma morte e 17 feridos.
Se cumprir sua promessa, Renato pode ser responsável pela morte de algum jornalista. Gravíssimo. Uma irresponsabilidade.
