Renato Gaúcho e Felipe Melo: com qual bolsonarista você fica na final da Libertadores?

Relembre aqui algumas vezes em que, tanto um quanto outro, manifestaram apoio a Bolsonaro; o que resta pra quem não é torcedor de nenhum dos dois times?

Felipe Melo, Bolsonaro e Renato Gaúcho. Foto: Montagem/Reprodução
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Pra quem não é nem palmeirense nem flamenguista, está difícil escolher pra quem torcer na final da Copa Conmebol Libertadores, que acontece às 17h deste sábado (27), no estádio Centenário, em Montevidéu.

De um lado está o técnico do Flamengo Renato Gaúcho. De outro, o volante Felipe Melo, do Palmeiras. Os dois têm comum, além do futebol, o bolsonarismo.

Amigo do presidente

Já foram várias as vezes em que Renato revelou sua aproximação com Jair Bolsonaro (Sem Partido). Em 2019, por exemplo, enquanto ainda era torcedor do Grêmio, ele afirmou ter convidado o presidente para assistir um jogo, por coincidência, contra o mesmo Palmeiras, time que Bolsonaro diz ser torcedor:

“Ele me ligou e eu não vi, depois me retornou na terça-feira. Conversamos e aproveitei para convidá-lo a assistir ao jogo contra o Palmeiras no outro domingo. Ele disse que faria o possível, mas estava com agenda um pouco cheia. Mas fiquei muito feliz”, afirmou Renato.

Arminha antes do jogo

Já Felipe Melo, por sua vez, cansou de fazer “arminha” – símbolo bolsonarista – para comemorar seus gols. Em maio deste ano, o atleta repetiu o gesto durante a execução do hino nacional na abertura do segundo jogo da final do Paulistão. O Palmeiras perdeu por 2 a 0 e acabou ficando sem o título paulista.

Por conta disso, ele foi ironizado em razão da cena no início do jogo. “Durante o hino nacional o bolsominion não conseguiu se segurar. Felipe Melo é uma piada pronta”, escreveu um internauta.

Vira casaca

Bolsonaro, por sua vez, resolveu criar confusão nesta sexta-feira (26). Ao fazer ordem unida – ritual do Exército em que um oficial graduado fala palavras em tom firme para a tropa –, durante Cerimônia de Formatura do 76° Aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, ele simulou virar a casaca.

Na ocasião, entre os tradicionais gritos de: “preparar”, “levantar”, “enganchar”, “verificar equipamento”, “contar”, “apontar”, e finalizou com: “vambora, porra”.

No final, ele afirmou, se referindo à final da Copa Conmebol Libertadores deste sábado: “assim como falei em 2019 e deu certo, amanhã somos todos Flamengo”.