Se a vida é uma montanha russa, Deyverson está no pico, depois de vagar pelo vale dos rejeitados.
Em março de 2022, o Palmeiras disse que não estenderia seu contrato, que terminaria em maio. Nem precisava treinar mais.
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Ele entregava mais problemas do que gols. E não era apenas o lado folclórico, sempre a fingir agressão, sempre a provocar adversários. Tinha sido expulso no último jogo e outra expulsão, por haver cuspido em Ricardinho, jogador do Corinthians era uma lembrança recente.
Saiu com 131 gols em 144 jogos. Um deles, o do título da Libertadores de 2021, era uma lembrança.
Nenhum time de primeiro escalão se interessou.
Em agosto - depois de três meses sem emprego - foi para o Cuiabá. E manteve o estilo polêmico. Chegou a se comparar com Ronaldinho Gaúcho. Teve desentendimento com a diretoria, passou para a reserva e foi encostado. Isidro Pitta, o viking paraguaio, virou titular. Voltou a ser relacionado em junho, mas continuou deixando claro que desejava trocar de time. Foram 33 gols em 83 jogos.
O único interessado foi o Galo, com oferta de 4,5 milhões de reais. Que ainda não foram pagos.
E Deyverson fez os dois gols nas quartas da Libertadores, eliminando o campeão Fluminense. E fez mais dois contra o River, na vitória por 3 x 0. O Galo está quase lá. Deyverson, o jogador - canhoto de 1m87 - também. Deyverson, o personagem ridículo também.
Vejamos quem prevalece.