Em 1979, o Palmeiras de Telê vinha embalado no Brasileirão, após vencer o Flamengo por 4 x 1 no Rio. Enfrentaria o Inter.
O Jornal da Tarde deu a manchete "Mococa ou Falcão", referindo-se a um duelo entre o vigoroso volante palmeirense e o Rei de Roma.
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O Inter ganhou por 3 x 2, com dois de Falcão. E o Jornal da Tarde, no dia seguinte saiu com "Falcão, é claro", restabelecendo a verdade histórica.
Trinta anos depois, Wianey Carlet, jornalista gaúcho escreveu uma crônica no Zero Hora. E previu um duelo que logo se resolveu. "Taison ou Messi, o futuro dirá quem foi melhor". O futuro não teve dúvidas e respondeu rapidamente.
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A décima rodada das Eliminatórias trazia Argentina e Bolívia. Os argentinos, campeões de mundo, vinham de dois jogos ruins: uma derrota por 2 x 1 para a Colômbia (sem Messi, contundido) e um empate por 1 x 1 com a Venezuela, em campo encharcado.
E a Bolívia? De maneira surpreendente havia vencido os três jogos anteriores, contra Venezuela, Chile e Colômbia. Em cada vitória, um gol de Miguelito, o novo ídolo e maior esperança de classificação para a Copa, algo que não ocorre desde 1994.
Messi ou Miguelito?
Ninguém, nem o mais fanático ou iludido boliviano, fez a pergunta de resposta marcada.
Argentina 6 x 0. Três gols de Messi. Duas assistências de Messi. E Miguelito foi substituído aos 23 do segundo tempo.
Messi estará em 2026 luta do pelo bicampeonato. É hora de agradecer. Vai demorar para ter algo igual.
Messi é um dos três maiores.
Messi ou Maradona?
Passo.
Messi ou Pelé?
Pelé, é claro.