Desde a diplomação de Lula, em 12 de dezembro de 2022, quando bolsonaristas tocaram fogo em Brasília e ninguém foi preso, a Fórum passou a revelar a centralidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na trama golpista que se ensaiou a partir daí. Com a queda do general G. Dias, pela primeira vez na história o GSI passa a se subordinar a um civil, Ricardo Cappelli, homem de extrema confiança de Flávio Dino e o responsável por liderar a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal após os atentados encampados por apoiadores de Jair Bolsonaro no dia 8 de janeiro. Cappelli é o interventor necessário no GSI, mas, de acordo com fontes próximas ao presidente Lula, o governo avalia se não é hora de acabar com o órgão, aparelhado por militares golpistas. Confira a análise de Renato Rovai, editor da Fórum.