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É abjeto que militares comemorem o 31 de março como revolução, Lula tem que ir pra cima

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Os militares têm atribuições muito claras, e fazer política não é uma delas. Muito menos comemorar data que instituiu uma ditadura no Brasil, que eles chamam de “revolução”, data que marca o início de mais de duas décadas sem eleições para presidente no país. E o governo de Jair Bolsonaro voltou a escancarar a tentativa de intervenção dos militares na política. É abjeto que militares comemorem o 31 de março como revolução, e o presidente Lula tem que ir pra cima. O ministro José Múcio Monteiro assumiu a pasta da Defesa para exercer a “direção superior” das Forças Armadas, então não é questão de “ter que negociar” com elas.