O deputado federal Eduardo Bolsonaro fazia parte do grupo de conselheiros radicais que não aceitava de forma alguma o resultado das eleições presidenciais e incitava o pai, Jair Bolsonaro, a dar um golpe de Estado, segundo delação do tenente-coronel Mauro Cid. Com a narrativa de fraude nas urnas na boca e um decreto do golpe prontinho nas mãos, Bolsonaro contaria com o apoio dos atiradores desportivos, conhecidos como CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores), os quais estavam acampados nas portas dos quartéis a postos para defender na bala um golpe de Estado e a prisão de adversários políticos. O golpe fracassou (por pouco), mas não foi por falta de tentativa. Que paguem por seus crimes. Confira a análise de Renato Rovai, editor da Fórum.