O clima no PSOL é de insatisfação com a forma como vem sendo tratado pelo PT paulista.
Segundo o presidente do partido, Juliano Medeiros, apesar de aprovar em suas instâncias a busca da unidade em torno de Haddad, o PSOL não tem sido procurado para debater a formação da frente que disputará o governo do estado.
Medeiros registra que Guilherme Boulos retirou sua candidatura quando ainda contava com índices relevantes na pesquisa para o governo e depois de ter tido 40% dos votos na capital em 2020.
"É um momento de definições. Pelo tamanho e a relevância do partido hoje no estado, esperamos ser protagonistas na construção da unidade. Se nos quiserem, terá de ser assim", diz o dirigente.
A especulação em torno de nomes para compor a chapa de Haddad e as negociações com Márcio França e o PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, também têm causado mal-estar entre dirigentes do PSOL. A insistência de Haddad com o nome de Marina Silva tem irritado os psolistas, maioria na federação PSOL/Rede.