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A novidade da vez atende pelo nome de Amôedo, o candidato do Novo, um partido ultraliberal que foi criado para defender o interesse dos bancos e seus acionistas.
Amoedo não tem um segundo de televisão, mas declarou 425 milhões de reais de patrimônio.
É o partido do Banco Itaú, segundo reportagem publicada no site do Sindicato dos Bancários. A reportagem do Sindicato fez uma apuração de quem são os doadores de sua campanha, veja a seguir:
"Os financiadores do novo partido - João Dionísio Amoêdo (ex-dono do BBA e ex-diretor do Itaú): R$4,5 milhões; Jayme Garfinkel (fundador e acionista da Porto Seguro): R$250 mil; Cecília Socupira (filha do dono da 3G Caítal, do grupo Itaú): R$250 mil; Pedro Moreira Salles (Presidente do conselho do Itaú Unibanco): R$150 mil; Eduardo Mazzilli (vice-presidente do Itaú): R$100 mil; Fernão Bracher (fundador do BBA, comprado pelo Itaú): R$50 mil; Israel Vainboim (ex-presidente do Unibanco): R$25 mil e Fábio Barbosa Ex-presidente do Santander e presidente da Itaú Social): R$15 mil."
E eis que de repente, hoje surge uma pesquisa em que ele aparece com 4%. Pesquisa, claro, patrocinada por um banco, o BTG Pactual e cujo pdf disponibilizo aqui.
PESQUISA ELEITORAL BTG PACTUAL PARA PRESIDENTE - Rodada FS1 (divulgac?a?o 27.08.2018)
A pesquisa mostra que os eleitores da candidatura do PT e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) são os mais decididos em relação ao voto.
Seja o ex-prefeito Fernando Haddad ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o candidato petista, 80% dos que declaram voto nos dois dizem que essa posição “é definitiva”. No caso do candidato do PSL, esse índice é de 73%.
O percentual de certeza no voto na dupla é muito superior aos demais concorrentes. Até o momento, menos da metade dos eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB; 47%) se dizem absolutamente decididos a votar neles.
Mas o que surpreende é o alto índice de votos espontâneos para Amôedo nesta pesquisa, 3%. Que chega a 4% quando seu nome é apresentado na cartela.
A pesquisa é feita por telefone e isso distorce muito os resultados, há quem diga em até 7% das intenções de voto para aqueles que têm suas bases mais fortes em classes sociais de menor renda.
De qualquer maneira, Amoêdo tem 10% entre os mais ricos e escolarizados. Isso é algo para prestar atenção.
E é uma ameaça a Alckmin, que começa a ficar sem espaço para crescimento. Este blogueiro duvida que Amôedo chegue a 5% no dia 7 de outubro, mas isso não significa que ele não possa com sua votação mudar o resultado das eleições. É bom começar a prestar a atenção no banqueiro.