Nesta quinta-feira, 7, o Congresso com apoio de parte da base do governo Dilma promoveu uma nova situação bizarra, pra dizer o mínimo. O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Já foi dito e redito por aí o quanto Feliciano já desrespeitou minorias, especialmente negros e homossexuais. Mas faço questão de registrar aqui neste blogue.
“A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas” (Twitter)
"Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss" (Twitter)
"Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome..." (Twitter)
Feliciano também já defendeu, em plenário, o "direito" de psicólogos oferecerem tratamentos para “curar gays”.
Para entender melhor o absurdo que se concretizou hoje na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, assista na sequência de três vídeos que dizem muito sobre quem é o deputado Marco Feliciano e a sua atuação como pastor da Assembleia de Deus.
Veja quem são aqueles que defenderam, ao lado do deputado Marco Feliciano, o tratamento para as "angustias" dos homossexuais: Bolsonaro e Malafaia! Companhias muito "adequadas" para o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos.
“Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir milagre para Deus, Deus não vai dar, e vai dizer que Deus é ruim”. Essa frase diz muito sobre o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Já foi criada uma petição virtual, através do Avaaz, solicitando o afastamento de Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. É possível que a petição não gere nenhum resultado prático, mas ao menos serve pra mostra indignação com essa calhordice que alguns insistem em dizer que "faz parte do jogo político". Faz parte do "nojo político" que leva milhões de jovens no mundo inteiro a se distanciar cada vez mais de partidos e de fórmulas de representação. Bora assinar AQUI.